quarta-feira, 7 de abril de 2010

Indigno Sonho!

A quem podemos nos entregar em sonho, se não há ninguém a ser sonhado ou se quer há sonhador para sonhar. A quem diga que apenas queremos isso para nosso próprio desejo interno a ter que satisfaze - lá. Para quem esses sonhos poderiam ser? – se esse alguém se quer existe -, ou se existisse, era pra ser em meu subconsciente onde tudo acontecia. Onde poderia terminar tudo que não coibisse ser desejado com mais pura malícia de viver.
Não há poder que volte tudo, sonhos bons ou ruins, só apenas pequenas lembranças que talvez possam voltar. Com isso, tudo posto a mais indigna repulsa de sonhar – e resulte ao caos que se possa imaginar sobre nosso inconsciente. Ao caos que se forma mesmo com tudo sonhado ou guardado num eu interior, irá se desfazer num sopro.
Para que isso? – apenas ser sonhado com seu desejo mais intenso, mais carnal -, é um sonho... O que mais poderia acontecer ou ter acontecido? Quem sabe a morte em busca de mais um ser perdido.
O sonho que um dia será intensamente sonhado de novo...

Meu Desejo

O desejo mais intenso e sombrio que guardo,
Em mim que derrama o sentimento mais doce em gotas de sangue.
Nesse devaneio que me consome, aos poucos, no silêncio mais profundo.
Em meu íntimo e mais carnal imaginário matando
Toda minha ânsia ardente em fogo.


X
“O Medo”


Perco-me em meu próprio medo
Sem saber se voltarei
Talvez não tenha certeza de querer voltar.
Nesse mundo das sombras me encontro
Com meus pesadelos mais sombrios.
Enfrento cada um, com uma sede imensurável de poder.
E a cada combate me afundo cada vez mais nas sombras do medo.
Sem suportar a dor de que voltar é apenas um sonho, um poço sem volta.
Que no fundo do meu ser, a dúvida da morte me persegue com uma força devastadora que destrói meu corpo.
Com todo medo que consome a parte mais obscura de mim, e matando a minha melhor parte que se entrega ao medo eterno.
A minha vida entregue ao caos do mundo das sombras...
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