quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O tempo passa levando cada sentimento, cada pedaço de mim e sem mas, me levando. Destruindo tudo de tão pouco que resta em mim. Tirando cada partícula sentimental a força deste corpo. Esperando talvez algum sentimento puro aflorar em mim. Para que não haja engano ou fingimento dentro deste coração ferido e quase despedaçado. Sentimento no qual se acaba num simples desprezo de alguém...




                                                  - Um presságio não sonhado ! -

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tempo Rei

Não me iludo



Tudo permanecerá


Do jeito que tem sido


Transcorrendo


Transformando


Tempo e espaço navegando


Todos os sentidos...


Pães de Açúcar



Corcovados


Fustigados pela chuva


E pelo eterno vento...

Água mole



Pedra dura


Tanto bate


Que não restará


Nem pensamento...



Tempo Rei!



Oh Tempo Rei!


Oh Tempo Rei!


Transformai


As velhas formas do viver


Ensinai-me


Oh Pai!


O que eu, ainda não sei


Mãe Senhora do Perpétuo


Socorrei!...


Pensamento!



Mesmo o fundamento


Singular do ser humano


De um momento, para o outro


Poderá não mais fundar


Nem gregos, nem baianos...

Mães zelosas



Pais corujas


Vejam como as águas


De repente ficam sujas...


Não se iludam



Não me iludo


Tudo agora mesmo


Pode estar por um segundo...

Tempo Rei!



Oh Tempo Rei!


Oh Tempo Rei!


Transformai


As velhas formas do viver


Ensinai-me


Oh Pai!


O que eu, ainda não sei


Mãe Senhora do Perpétuo


Socorrei!...

#Gilberto Gil

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A.M.O. R

Um sentimento, uma cura, uma emoção. Ainda não sei qual desses pode-se encaixar no efeito amor. Ainda não tenho sentido poder algum para percebê-lo por perto, nem ao menos sinal de estar aqui. Pode-se ser o sentimento mais belo que exista ou até a cura que me resta na vida, mas isso só o tempo dirá!
O amor: o divino poder de cada um, o prisma que alegra a vida de cada ser. A música que toca o coração e dedilha seu caminho – onde ninguém possa atrapalhar nada – assim se torna o amor, indispensável no mundo.
Simplesmente isso já iria me bastar por um longo tempo, o amor de alguém. Mas isso eu já tenho, já me basta o amor dos meus amigos e família... Só ainda não encontrei o amor de um certo alguém por ai (que talvez me bastasse também)! Tudo isso por um sentimento que pudesse encontrar por qualquer lado, qualquer caminho. Até mesmo no mais obscuro coração poderia encontrar um resto de amor.
“É sempre amor mesmo que acabe. Com ela onde ela esteja. É sempre amor mesmo que mude, é sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou.”
E tão assim, o amor como o mais sublime dos sentimentos que se possa ter por outro, e o mais servil de todos. Controlando e quebrando qualquer barreira pela frente, enfrentando qualquer sentimento de ódio que esteja na frente dele. E seguir uma só direção em busca da sua felicidade plena.
“Enquanto houver estrelas a brilhar na minha estrada, pulsará um coração novo.”
- Um canto entoava no caminho fazendo assim a sinfonia de cada pessoa, traçando a certeza de cada um. Fazendo toda sua alegria uma bela canção final, para seguir com todos até fim. –


*Esse texto é dedica a menina chamada Giulia Emily, por ter me feito uma pergunta sobre um sentimento que até então não conseguia e não poderia transcrever-lo: como eu falaria do amor, e escrevi isto. Esse texto é dedicado a Giulia Emily!!

Sem Final Nenhum!


Quanta gente eu vi mais nenhuma me acenou, mesmo olhando fixamente nos olhos delas, nenhuma me acenou. Aquela que nunca se mostrou para ninguém veio a mim e falou, mas não a conseguia escutar. Mesmo com tudo, não conseguia escutar ninguém por mais que eu quisesse! Só o que pude fazer foi me rastejar a procura de alguém que pudesse me entender. Apenas alguém!
Poderia ser apenas minha fértil imaginação fazendo tudo parecer difícil, tudo parecer estranho. Era bem mais que isso, era bem mais que tudo.
“Então fica assim, o último apaga a luz. Da porta que não range mais ouvi o barulho mesmo assim.”
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