Aos Templários do Medo
“Os templários (Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão) eram religiosos fanáticos, cavaleiros temidos e banqueiros poderosos, mas nada disso os livrou da morte trágica”.
De tudo faziam. Matavam em nome de Deus, pois enfrentar a morte em batalha por Cristo significava uma passagem direta ao paraíso. Claro, como toda boa cavalaria, não admitiam derrota, apenas a glória, com certo orgulho, de sua tropa, que, apesar de lutarem juntos, acabavam mortos pelos templários. A partir daí, os templários começaram a lutar contra os próprios católicos (detalhe: isso porque eram cavaleiros de Cristo). Tudo isso levou dezenas de milhares de europeus a lutar na Palestina e recolocar sob o domínio cristão a terra onde Jesus nasceu e morreu.
Os templários em batalha eram os primeiros a atacar, os últimos a recuar e os poucos a não pagar resgate pelos guerreiros que ficavam para trás (ótimos companheiros de cavalaria, diga-se de passagem). Organização e planejamento não eram o forte dos guerreiros: desconheciam a Palestina (uma de suas quase tomadas cidades) e cometeram várias tolices. Mesmo com suas burradas feitas, em 1099, entraram vitoriosos em Jerusalém. A Terra Santa agora era segura para os muitos peregrinos que vinham da Europa.
Os guerreiros eram agora “os homens do dinheiro” e desempenhavam um papel importante na economia do Ocidente e da Terra Santa (maravilha... além de muito ricos, ainda tomavam a economia de outras cidades). É difícil saber exatamente como eles acabaram abraçando esse negócio significativo. Os serviços oferecidos pela ordem eram variados e confiáveis. Mesmo com todo esse dinheiro, faziam empréstimos com juros, prática condenada oficialmente pela igreja na época. A igreja, em um todo, apoiava os guerreiros templários, mas só até o momento em que ela mesma perdera o controle sobre eles.
“Cavaleiros de Cristo com atos que contrariavam seu próprio criador”....
domingo, 17 de janeiro de 2010
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